Governos e avicultores temem prejuízos com a possível chegada da gripe aviária

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Risco de saúde para os seres humanos é pequeno, mas o prejuízo pode ser grande para economia.

A localidade de Lagoa Garzón, no Uruguai, fica a 160 quilômetros da fronteira brasileira. Essa é a distância que hoje separa o Brasil da gripe aviária. Entre novembro de 2022 e fevereiro deste ano, foi confirmada a contaminação de aves em quase todos os países da América do Sul.
Brasil e Paraguai por enquanto não foram atingidos, mas a ameaça de que a doença chegue ao País foi o motivo de audiência pública realizada nesta quarta-feira (15/3/23) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), com a presença de representantes dos produtores avícolas e de órgãos governamentais.
Vice-presidente da Comissão de Agropecuária e Agroindústria da ALMG e médico veterinário, o deputado Coronel Henrique (PL) alertou para a importância dos próximos meses para definir se a ameaça se concretizará ou não. “Minha preocupação como médico veterinário é de saber que estamos entrando nesses meses de abril a maio que é o momento de maior risco, por ser o momento da migração das aves”, afirmou. As aves migratórias selvagens são o principal vetor que leva estes vírus de uma região para outra.