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Boi: arroba se aproxima de registrar novo recorde

(Fonte: Canal Rural) O indicador do boi gordo do Cepea teve um dia de alta dos preços e ficou muito próximo de registrar um novo recorde. Atualmente, a máxima histórica da série é de R$ 320 por arroba. A cotação variou 0,66% em relação ao dia anterior e passou de R$ 317,35 para R$ 319,45 por arroba. Sendo assim, no acumulado do ano, o indicador valorizou 19,58%. Em 12 meses, os preços alcançaram 54,77% de alta.
Por outro lado, na B3, os contratos futuros do boi gordo seguem em tendência de queda em contraposição ao movimento do mercado físico. O vencimento para junho passou de R$ 319,75 para R$ 318,25, o para outubro caiu de R$ 331,40 para R$ 329,15, e o para novembro, de R$ 332,00 para R$ 329,75 por arroba.

Milho: preços caem abaixo de R$ 95 por saca pela primeira vez desde o início de abril

O indicador do milho do Cepea, calculado com base nos preços praticados em Campinas (SP), teve um dia de queda nos preços e ficou abaixo de R$ 95 por saca pela primeira vez desde o dia 6 de abril. A cotação variou -0,35% em relação ao dia anterior e passou de R$ 95,21 para R$ 94,88 por saca. Ainda assim, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 20,64%.
Os contratos futuros do milho negociados na B3 também recuaram e seguem acompanhando o movimento de queda do mercado físico. O ajuste do vencimento para julho passou de R$ 93,66 para R$ 92,16, do setembro caiu de R$ 96,20 para R$ 94,70 e do março de 2022 subiu de R$ 97,80 para R$ 97,95 por saca.

Soja: cotação em Paranaguá (PR) volta a ficar abaixo de R$ 170 por saca

O indicador da soja do Cepea, calculado com base nos preços praticados no porto de Paranaguá (PR), teve um dia de preços menores e voltou a ficar abaixo de R$ 170 por saca pela primeira vez desde o final de março. A cotação variou -0,71% em relação ao dia anterior e passou de R$ 170,63 para R$ 169,41 por saca.
Em Chicago, o mercado seguiu a tendência de queda observada em praticamente toda a semana e recuou. O vencimento para novembro caiu 1,43% e passou de US$ 14,594 para US$ 14,386 por bushel. O relatório baixista do USDA com previsão de aumento de estoques e as condições climáticas favoráveis pressionam as cotações.

Café: dólar compensa queda em Nova York

De acordo com a consultoria Safras & Mercado, a alta do dólar compensou a queda observada em Nova York e manteve as cotações do café estáveis no mercado brasileiro. No sul de Minas Gerais, o arábica bebida boa com 15% de catação ficou inalterado em R$ 840/845, enquanto no cerrado mineiro, o bebida dura com 15% de catação ficou em R$ 850/855, estável.
Em Nova York, as cotações do café arábica seguem lutando ao redor do patamar de US$ 1,60 por libra-peso. O vencimento para setembro recuou 0,75% e passou de US$ 1,608 para US$ 1,596 por libra-peso. No mercado norte-americano, a fraqueza do real em relação ao dólar pressiona negativamente as cotações, pois favorece os preços do produto brasileiro no exterior.